As preocupações quanto aos impactos econômicos do coronavírus têm escalado rapidamente.
Apesar de até agora as preocupações terem vindo do cenário global, no Brasil a situação já passa a preocupar. O rápido aumento no número de casos no país, e principalmente em São Paulo, já está levando a fechamento de escolas, cancelamento de eventos e de aglomerações, e aumentado fortemente as restrições de movimentação de pessoas em algumas cidades.
Essas restrições irão ter impacto inevitável na economia brasileira, e o governo já anunciou medidas extraordinárias para tentar conter os impactos na economia.
Foram consultados 1700 consumidores entre os dias 01 e 19 de março. Destes, 81,4% afirmaram que o impacto da pandemia será forte ou moderado para a economia brasileira nos próximos meses, ainda que dois terços das respostas tenham ocorrido antes da paralisação de escolas e do comércio; 15% esperavam que a pandemia não tivesse impacto algum ou que ele seria fraco. A proporção dos que dos que acreditavam que não haveria impacto ou que não sabiam responder decresce conforme o nível da renda. Ou seja, o maior percentual dos que não acreditavam que a economia seria impactada ou que não sabiam responder era maior para os consumidores quanto menor o seu nível de renda.
Mais de 30% das empresas de todos os setores já sentiram os impactos da pandemia de coronavírus sobre seus negócios em março de acordo com levantamento da Fundação Getulio Vargas (FGV). A instituição incluiu nas suas sondagens do mês tópicos especiais para pesquisar os efeitos da crise sobre empresas e consumidores.
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